AS mortes devido ao HIV/Sida têm estado a reduzir, à escala nacional, mercê das acções levadas a cabo pelo sector da Saúde junto das comunidades e da tomada de consciência sobre o uso de meios de protecção da doença.
A informação foi partilhada ontem, em Maputo, pelo secretário-executivo do Conselho Nacional do Combate ao SIDA, Francisco Mbofana, na I Sessão do Conselho Directivo Nacional de Combate ao HIV/SIDA, presidido pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.
Na ocasião, Mbofana referiu que, em 2021, o país saiu de 50 mil mortes relacionadas com HIV/sida para 48 mil, em 2022, uma redução considerada modesta. Há uns dez anos, tal como indicou, o país registava cerca de 80 mil pessoas devido à doença, o que significa que há um grande progresso.
Afirmou ser necessário acelerar o passo, diagnosticando as pessoas para começarem a fazer o tratamento, explicando que os fármacos são gratuitos e não provocam efeitos colaterais maiores. “Mesmo os que estejam a tomar os medicamentos, é preciso trabalhar-se mais para garantir a sua manutenção no tratamento e conseguirem a superação viral”, disse.
Desde o ano de 2000, segundo suas palavras, o país está a implementar a estratégia de combate ao HIV/Sida e os impactos das intervenções, tendo sido possível evitar cerca de 90 mil novas infecções.
O secretário-executivo referiu que entre 2010 e 2022, o país teve uma diminuição de 41 por cento de novos casos. Em relação às mortes houve também progressos, embora de forma lenta, pois de 2010 para 2022 registou-se…
.jpg)
0 Comentários